Sinto o que não mais digo
Pois não importa mais o que sinto
Tudo o que digo, minto
E de mentira a vida sigo
Viver é um labirinto
De emoção e de castigo
Inquietude e perigo
De paz que vive-se faminto
Acreditar no que não sinto
É remédio amargo, meu caro amigo
É o dissabor do amor retinto
Que à solidão cedeu abrigo.
Ah, Solidão! Triste fim...
De um coração, assim: partido.
(Sérgio MArtucci Júnior)