domingo, 27 de junho de 2010

Conspirantes

(06/11/2009)



Era Noite!
Uma noite como tantas outras.

Uma balada, uma cerveja
Rostos bonitos, estranhos, alheios
E o meu coração com anseios
Anseios de quem não mais deseja.

Porém, de que bastam os desejos
Quando os destinos traçados
Mostram que mesmo entre tantos beijos
Algo me falta!

Mas… E o tempo?

O tempo passa…
Passa e repassa a ilusão, desilusão!
Nada é como deve ser…
Conspira ao meu favor aquilo que, em princípio,
Imaginavas conspirar contra ti.

E tu, onde estavas?

Perdido na selva de pedra…
A vida, que salva a vida da selva
Te fez guiar na noite…
Uma noite como tantas outras

Onde o meu coração, de pedra
Estava apenas aguardando o teu coração na selva
Para se abrir e dissipar a treva
E no teu leito, descubro que o meu peito
É do tamanho exato do teu

E a noite, não mais como tantas outras
Muda o rumo de vidas
Que distantes, graças ao desencontro de instantes
Passam a viver a mesma vida!

(Sérgio Martucci Júnior)

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