(06/11/2009)
Era Noite!
Uma noite como tantas outras.
Uma balada, uma cerveja
Rostos bonitos, estranhos, alheios
E o meu coração com anseios
Anseios de quem não mais deseja.
Porém, de que bastam os desejos
Quando os destinos traçados
Mostram que mesmo entre tantos beijos
Algo me falta!
Mas… E o tempo?
O tempo passa…
Passa e repassa a ilusão, desilusão!
Nada é como deve ser…
Conspira ao meu favor aquilo que, em princípio,
Imaginavas conspirar contra ti.
E tu, onde estavas?
Perdido na selva de pedra…
A vida, que salva a vida da selva
Te fez guiar na noite…
Uma noite como tantas outras
Onde o meu coração, de pedra
Estava apenas aguardando o teu coração na selva
Para se abrir e dissipar a treva
E no teu leito, descubro que o meu peito
É do tamanho exato do teu
E a noite, não mais como tantas outras
Muda o rumo de vidas
Que distantes, graças ao desencontro de instantes
Passam a viver a mesma vida!
(Sérgio Martucci Júnior)
LINDO DEMAIS!!!!
ResponderExcluirBem bacana esse... tem toda uma coisa de alternância. Medo.
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