domingo, 27 de junho de 2010

Felizes para sempre

09/08/2007

O desejo de todo ser humano é encontrar um parceiro ou parceira com quem possa dividir sonhos, alegrias, planos, enfim, uma vida. Porém esse desejo muitas vezes é baseado no “ideal”, e o ideal é um ser humano perfeito de acordo com nossa visão de mundo. Na grande maioria das vezes nos esquecemos que cada ser tem uma história de vida antes de nós, e que cada um é pleno e único em si mesmo, com seu jeito, seu estilo, seus gostos.
A arte de conviver é “viver com” e não “viver como”. As pessoas buscam alguém que possa viver como elas próprias ou como elas gostariam que fosse, e se privam do doce sabor de viver com alguém que pode lhes surpreender a cada dia com um mundo que nem ao menos sonhavam existir. Não é fácil conviver, e essas mesmas pessoas aparentam estar cada dia menos tolerantes às diferenças e a qualquer dificuldade ou divergência de pensamento, e colocam a perder aquela que poderia ser uma linda história de vida.
O mundo moderno parece não ter espaço para relacionamentos de uma vida inteira, e vemos constantemente pares que se desfazem do dia para a noite.
Como seria a vida se parássemos de procurar a pessoa “ideal” e prestássemos atenção ao “real” que nos é colocado constantemente no caminho e se aprendêssemos a amar indistintamente sem projetar nossos anseios no outro?
Paremos então de esperar o Príncipe Encantado no Cavalo Branco ou a Princesinha dos Sapatos de Cristal e façamos a nossa história real que termine com “Felizes para sempre”.

(Sérgio Martucci Júnior)

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