domingo, 27 de junho de 2010

Solidão

31/10/2007

Ser, estar, permanecer… de repente paro e olho para o âmago de minh’alma e tento ouvir o silêncio ensurdecedor que ecoa no vazio de meu peito e meus sentimentos. Presto atenção a cada nota da melodia solitária de minha vida e não vejo nada… somente o silêncio…
Meus pensamentos tentam romper barreiras, correr pelas ruas tortuosas de minha existência e buscar as respostas que não são visíveis aos meus pobres e mortais olhos… e nada… somente o silêncio…
Minh’alma encontra-se imbuída de tristeza e de solidão, e o que me resta é apenas o toque suave das lágrimas que escorrem por minha pele acariciando-me e acalentando-me.

(Sérgio Martucci Júnior)

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